Segunda mulher diz ao júri que Sean ‘Diddy’ Combs abusou sexualmente dela
Magnata da música se declarou inocente de cinco acusações, incluindo extorsão e tráfico sexual. Ele pode pegar até prisão perpétua se for condenado por todas as acusações. Sean ‘Diddy’ é alvo de processos por tráfico sexual e agressão.
Mark Von Holden/Invision/AP
Uma segunda mulher afirmou em depoimento, nesta quinta-feira (29), que Sean “Diddy” Combs a agrediu sexualmente como parte do que os promotores federais alegam ser um esquema de tráfico sexual e extorsão planejado pelo magnata do hip-hop.
A mulher, que testemunhou sob o pseudônimo de Mia, disse a um júri no tribunal federal de Manhattan que trabalhou para Combs como assistente pessoal e diretora de desenvolvimento e aquisição de 2009 a 2017, começando quando tinha cerca de 25 anos de idade.
“Ele jogou coisas em mim, me jogou contra a parede, me jogou em uma piscina, jogou um balde de gelo na minha cabeça, bateu meu braço em uma porta e me agrediu sexualmente”, afirmou Mia.
Combs, de 55 anos, se declarou inocente de cinco acusações, incluindo extorsão e tráfico sexual. Ele pode pegar até prisão perpétua se for condenado por todas as acusações.
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O depoimento acontece na terceira semana do julgamento. Os promotores afirmam que Combs, fundador da Bad Boy Records, coagiu mulheres durante duas décadas a participarem de performances sexuais com homens profissionais do sexo regadas a drogas e conhecidas como “Freak Offs”.
Os advogados de Combs reconheceram que ele era, às vezes, abusivo em seus relacionamentos domésticos, mas disseram que as mulheres que participavam das freak offs o faziam de forma consensual.
Em quatro dias de depoimentos emocionantes durante a primeira semana de julgamento, a ex-namorada de Combs Casandra Ventura disse aos jurados que Combs abusou física e emocionalmente dela durante o tumultuado relacionamento de 11 anos.
Ventura, uma cantora de rhythm and blues conhecida como Cassie, disse que participou das Freak Offs porque temia que Combs divulgasse fitas de sexo dela se não o fizesse, mas também porque o amava.
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